Hoje, dia 24/01, fui de bicicleta à National Gallery. Fica às margens do lago, como vários outros prédios governamentais e culturais de Canberra, todos na mesma margem (a cidade é planejada).

Coloco abaixo três fotos do Jardim das Esculturas, que achei muito bonito. A terceira delas é da máquina de fingir que é uma floresta tropical: um vaporizador que fica borrifando nas plantas o dia todo.

E agora, tcha na na nam... Minha bicicleta!

Vejam que chato meu caminho diário de bicicleta:

E agora o jardim do velho Parlamento, onde tive uma reunião hoje:

E ainda a Embaixada Aborígine, em frente ao Parlamento, que é uma espécie de barraco cheio de barracas em volta e de faixas de protesto, que o governo curiosamente autoriza.

Vi os fogos de artifício de encerramento do Australia Day da janela da minha sala, pois moro a 50 m do lago. Foi emocionante, parecia que o espetáculo era para mim. As fotos a seguir não são minhas, mas são do evento. Os canberrenses estão à altura dos cariocas no quesito piroctecnia.

A Robyn me convidou para jantar na casa dela no dia 29. Serviu brócoli chinês, arroz, camarão gigante, pato e damasco, combinação que surpreendentemente deu certo. Ela é uma graça de pessoa. Nós assistimos a um vídeo sobre a participação dos artistas aborígines na decoração do Musée Branly, em Paris, e acho que defini quem vou entrevistar. Uma senhora muito fofa chamada Gulumbu, que mora bem longe e pinta super bem. Abaixo a foto da Robyn:

Hoje, sábado dia 30, fui ao National Museum, visitar a parte sobre os aborígines. Achei interessante, mas meio fraco. Acho que história não é o forte dos australianos. O edifício do National Museum é todo esquisitão, colorido, de frente para o lago. Os recursos expositivos são sofisticados, cinema giratório, estação de rádio em que você grava seu programa, mutos vídeos etc. O chão do pátio interno é um mapa da Austrália. Vejam só:

Uma coisa do acervo que me chamou a atenção foram pontas de lança do século XVI, pré-colonização inglesa, feitas de vidro. Sabem por quê? Os portugueses e espanhóis já navegavam por aí e jogavam garrafas no mar! Vejam abaixo.

Fui do National Museum de ônibus direto para a Telstra Tower, em cima da Black Mountain. Achei super bonita a vista da torre. Seguem algumas imagens da torre e da linda vista de canberra (vejam como lembra o lago de Konstanz).

Da torre fui andando para o jardim botânico, onde tinha um show de jazz ao ar livre ao entardecer. Encontrei o mesmo canguru que tinha visto da última vez e tirei uma foto meio de longe. Vejam só ele olhando para a câmera:

Voltei para casa a pé e tirei uma foto da escritora Judith Wright, esculpida numa fonte em frente à janela do meu quarto. Vejam que bonita a vista de minha cama:

Agora, para não parecer que tudo são rosas, além de minha dor nas costas, mato uma aranha por dia. Vejam foto abaixo.A natureza aqui é linda e assustadora, selvagem.

Bom, para terminar essa semana, alguns bichos mais simpáticos. Domingo, dia 31, minha meta de pedalada foi o zoológico. Adorei a parte da animais nativos, que ficam soltos e são super diferentes para nós. Vou compartilhar um pouco com vocês. Abaixo, um canguru cansado e encolhido (cangurus encolhem quando velhos, explicou a moça do zoo) e em seguida um walabi (que é uma subraça menor e mais colorida). 

 E agora um coala, fofíssimo, parece um bicho de pelúcia.

Por fim, os mini-pinguins, que só existem numa ilha australiana. São umas gracinhas, minúsculos e desajeitados e vivem bem no calor. Quem conhece o LINUX sabe que o símbolo do LINUX é um pinguim. Pois bem, parece que o criador do Linux esteve no zoo de Canberra e se apaixonou pelos mini pinguins, por isso usou esse logotipo.